O futuro presidente adjunto do Beira-Mar admite que a SAD para o futebol começou como processo mal desenhado e tem dificuldades para desenvolver a sua ação sem parceiros locais de referência.
Nuno Quintaneiro, entrevistado no programa “conversas”, explica que espera um encontro com os órgãos sociais que vão deixar funções para perceber os termos da renovação do protocolo entre clube e sad.
Diz que só depois será possível fazer uma avaliação concreta da situação.
“Não estou em condições de falar porque ainda não pôde analisar os documentos mais recentes e que terão sido objeto de negociação entre a direção cessante e a sociedade que detém o capital. Sabemos o que foi falado em Assembleia-Geral e que veio na comunicação social. Queremos conhecer esses contratos para saber o que foi conseguido pela direção. Mas o grande mal foi feito há 3 anos em que o clube ficou à mercê do investidor. Degenerou na perda de pavilhão, não pagamento do passivo do clube, fuga de receitas provenientes da venda de jogadores, numa situação financeira terrível e na descida de divisão”.
Em entrevista ao programa “Conversas”, Nuno Quintaneiro abordou questões como a relação com a SAD e a expetativa de saber se haverá novo investidor e alargamento do capital social. Ainda sem informação concreta, o dirigente que toma posse no próximo sábado sempre adianta que a escolha de parceiros locais (individuais ou empresas) teria sido importante para a consolidação de uma SAD que fosse representativa dos valores regionais.
A mobilização de sócios e simpatizantes para uma nova era na vida do clube é a aposta da nova direção que espera criar condições para a prática desportiva e para a consolidação do Estádio Municipal de Aveiro como “casa do Beira-Mar”. “Temos que sentir o estádio como nosso e hoje penso que muitas pessoas ainda não o sentem dessa forma”. Diário de Aveiro |