Filipe Neto Brandão está preocupado com as consequências de uma Portaria publicada na 5ª feira, dia 10 de Abril, da responsabilidade do Ministério da Saúde, e que vem segundo algumas interpretações operar uma nova categorização dos estabelecimentos e serviços do SNS, bem como a definição das respetivas carteiras de valências.
Essa Portaria, segundo o deputado do PS, vem dividir hospitais, unidades locais de saúde e centros hospitalares em quatro diferentes grupos, os quais se distinguirão entre si pela complexidade da resposta oferecida às populações servidas, sendo que os integrantes do Grupo I corresponderão a uma menor complexidade, que vai sucessivamente aumentando até aos hospitais do Grupo III, e os do Grupo IV corresponderão aos chamados hospitais especializados, de que são exemplo, entre outros, os IPO.
Neto Brandão diz que nenhum centro hospitalar localizado no distrito de Aveiro passa da menor categoria “apesar de aqui residirem mais de 700.000 habitantes”. No caso do Baixo-Vouga Neto Brandão admite que podem estar em risco algumas valências do Centro Hospitalar.
Estomatologia, Urologia, Dermatologia, Endocrinologia, Imuno-alergologia, Medicina do Trabalho e Obstetrícia podem ser serviços em risco.
“Não é admissível se esvazie Aveiro de quaisquer valências, obrigando os doentes a procurar tratamento fora do distrito. Ao invés, tratando-se da mais populosa NUT III da NUT II Centro, importa é reforçar a oferta de especialidades”, afirma Neto Brandão. Diário de Aveiro |