O PCP afirma-se solidário com população da Coutada. Considera que a Câmara de Ílhavo está a assumir uma atitude de “completa arrogância” ao colocar as máquinas no local para iniciar as obras do acesso ao Parque da Ciência mesmo com a ação da Quercus que pediu o embargo da obra. Em nota difundida ao início da tarde, o PCP considera que o propósito manifestado pela autarquia de avançar com a obra não respeita os moradores nem a lei.
O PCP, que se fez representar pelo seu dirigente Miguel Viegas, terceiro candidato da CDU às Europeias e candidato do PCP à Câmara de Aveiro, repudia o comportamento da Câmara de Ílhavo e solidariza-se com as populações em luta. Diz que em causa estão “violações flagrantes da reserva agrícola e reserva ecológica, que não foram acauteladas no estudo de impacto ambiental”.
Na nota divulgada, o PCP revela partilhar o teor das críticas da Quercus. “Tal como consta de diversos requerimentos apresentados pelo PCP na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, os estudos nada referem sobre localizações alternativas, pelo que todo o processo deve ser repensado, antes que danos irreparáveis aconteçam”. Diário de Aveiro |