A Associação Empresarial de Águeda volta a reclamar junto do Ministério da Economia contra os preços e a qualidade do serviço de fornecimento de energia elétrica às empresas da região. Ricardo Abrantes escreveu ao Ministro da Economia a explicar que tem “recebido inúmeras reclamações das empresas Associadas sobre a má qualidade do serviço de fornecimento de eletricidade prestado pela EDP”. “Estão em causa as interrupções no fornecimento de eletricidade às empresas nossas Associadas que, por vezes, estão mais de 8 horas à espera que o fornecimento seja retomado”. Sobre os micro cortes, a Associação lembra que provoca “danos nos equipamentos eletrónicos, produtivos e administrativos; quebras de produção resultantes das paragens dos equipamentos e da manutenção dos mesmos; atrasos na satisfação de encomendas; aumento dos custos de manutenção e de produção e prejuízos”.
Os empresários dizem estar fartos de uma relação em que a empresa se desresponsabiliza face aos prejuízos causados atribuindo “sempre a fatores externos, a responsabilidade pelas quebras no fornecimento de energia elétrica, como cegonhas, condições climatéricas ou interrupções derivadas de quedas de árvores e ramos”.
Acusando a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos de “inoperância” e “sectarismo”, a AEA pede a Pires de Lima que mande averiguar a situação. Diário de Aveiro |