Cavaleiros, malabaristas, arautos e até uma dançarina oriunda das Arábias… A vila de Frossos regressou ao passado, mais propriamente a 1514, para assinalar os 500 anos da sua Carta de Foral, atribuída pelo rei D. Manuel I à Ordem de Malta.
As comemorações arrancaram, na passada sexta-feira, com uma cerimónia solene na Igreja Matriz, em que a população pôde compreender a importância da data e da história de uma vila que já foi sede de concelho. Tendo o foral manuelino sido atribuído à Ordem de Malta, António Feijó, cavaleiro desta ordem, explicou a sua hierarquia e evolução, desde a origem como organização militar há mais de 900 anos, até à sua vertente hospitalar, que mantém hoje.
De seguida, foi apresentado o livro “Frossos – A Comenda e o Foral Manuelino”, das investigadoras Maria Alegria Marques e Paula Pinto Costa. Na sua intervenção, Maria Alegria Marques louvou a determinação do povo de Frossos, que ousou levar as suas reivindicações ao rei através dos seus inquiridores, lutando sempre por uma maior justiça na localidade.
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