Diogo Machado, diretor-geral da empresa municipal de capitais mistos Aveiro Expo, avançou com uma ação judicial contra a empresa com a qual rescindiu invocando justa causa, solicitando créditos salariais, uma indemnização por antiguidade e uma compensação por danos não patrimoniais causadas pela Aveiro-Expo, num total que ronda os 70 mil euros.
Segundo adianta o JN, o antigo diretor-geral, considera que foi vítima de “homicídio profissional” e de uma guerrilha político-partidária vivida no período pré-eleitoral.
Diogo Machado foi apontado como um dos pilares da candidatura de Élio Maia enquanto independente e enfrenta um processo interno no CDSPP devido a essa posição.
Recorde-se que Ribau Esteves apontou, na pré-campanha e já depois da vitória eleitoral, dúvidas sobre alguns procedimentos que seriam habituais na empresa participada pela autarquia e pela Associação Industrial do Distrito de Aveiro. Chegou mesmo a anunciar a intenção de acabar com a empresas e com cargos de “Director Executivo pagos luxuosamente”.
A troca de palavras atingiu um nível de confrontação dos mais notados na pré-campanha e Diogo Machado viria a apresentar a demissão poucos dias depois das eleições de Setembro de 2013.
A Aveiro Expo tem sido apontada como estando a caminho de uma gestão intermunicipal ultrapassando a esfera Municipal. Diário de Aveiro |