A Associação Empresarial de Águeda (AEA) apresentou um 'protesto' junto do Ministro da Economia devido aos "elevados custos administrativos que o preenchimento de sucessivos inquéritos oficiais originam". Refere a Associação que representa o tecido empresarial de Águeda que "quem os impõe não tem ideia nenhuma do trabalho moroso que envolve a resposta a tais pedidos de elementos. Além de serem frequentes, são muitas vezes minuciosos e uma resposta com informações precisas demora o seu tempo, tempo precioso para quem tem mais que fazer e onde ocupar o seu pessoal", denuncia. Entre outros, e para além de todas as obrigações declarativas fiscais e da Segurança Social, bem como com o Ministério do Ambiente, a Associação nomeia alguns dos inquéritos não fiscais ou ambientais obrigatórios "que as empresas têm que responder regularmente". A saber: (ICI: inquérito trimestral de Conjuntura ao Investimento; IMPI: Inquérito mensal à produção industrial; IPPI: Inquérito mensal aos preços na produção industrial; ITENF: inquérito trimestral às empresas não financeiras; ICT: Índice trimestral do custo do trabalho; INTRA CH: intrastat chegada mensal; INTRA EX: intrastat partida mensal; IAPI: Inquérito anual à produção industrial; Inquérito ao custo da mão de obra; IUTICE: Inquérito à utilização de tecnologias de informação e da comunicação; IEGPA: inquérito às empresas – gestão e protecção do ambiente; Inventário Regional de Emissões Atmosféricas e Inquérito trimestral aos empregos vagos). A AEA questiona se devem as empresas, obrigadas a estes e outros inquéritos, "alterar o seu objecto social, considerando, para além daquele com que se constituíram, o de prestador de informações estatísticas de produção e laborais, ambientais, económicas, financeiras, fiscais e outras?". Pretende a Associação "mais simplicidade nos processos e menos inquéritos obrigatórios". Diário de Aveiro |