Os estudantes da Pós-Graduação em Técnico Superior de Segurança no Trabalho defenderam, no início deste mês de Março, os seus projectos finais, concluindo, assim, o curso que lhes dá acesso ao nível de qualificação. Acreditado pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), o curso teve a duração de 540 horas, das quais 120 destinadas à componente prática (estágio). Todos os estudantes estagiaram ou desenvolveram os seus projectos em empresas da região, "dando origem a trabalhos de qualidade e de pertinência relevantes, nas mais diversas áreas". A parte prática do curso foi realizada em empresas da região de Aveiro, tendo sido supervisionada por orientadores quer do ISCIA quer das entidades que acolheram os estudantes, com o controlo dos coordenadores de Curso e do Departamento de Segurança e Riscos do ISCIA (DESRI), "o que reforçou não só o rigor necessário à análise e implementação dos projectos como também constituiu uma mais-valia para as empresas". Os temas defendidos perante um júri assentaram, principalmente, na identificação de perigos, avaliação e controlo de riscos profissionais em diversos sectores e na elaboração de planos de emergência, tendo os estudantes desta Pós-Graduação conseguido definir medidas preventivas e elaborar planos de solução para os mais variados problemas que abordaram, através da aplicação de metodologias e interpretação dos dados recolhidos ao longo do projecto. O balanço, segundo os coordenadores de Curso e do Departamento do DESRI, é "positivo", verificando-se "um crescente interesse pela área da segurança no trabalho, em conjunto com a detecção de deficiências e simultânea recomendação de planos que respondam à prevenção de riscos profissionais". A área da segurança no trabalho encontra-se em reestruturação e optimização processual, não só alargando a formação especializada a novos sectores até agora não abrangidos (segurança no trabalho em ambientes marítimo-portuários), mas também "aumentando o rigor e a qualidade dos processos formativos, nalguns casos lamentavelmente deficientes". Diário de Aveiro |