AFEGANISTÃO, MEU AMOR, OU O TEMPO DE UM REGRESSO

Afeganistão. O nome, dito desta forma, não encaixará com a palavra “amor”. Afeganistão. Arriscamos até, que os sentimentos que o nome suscita não serão minimamente positivos. Afeganistão. Por muito que se repita, não se torna mais agradável. Afeganistão. Talvez soe melhor com a ideia de “regresso”. Sim. É de “regressos” que vamos falar aqui. Mas é também de “amor”. O melhor, mesmo, é começarmos pelo “regresso”. O amor, esse, virá aos poucos nas palavras de quem partiu e deixa nestas páginas um cheirinho de “regresso” para aqueles que os esperam, e não só.
Para falarmos de “regresso” temos, antes, de falar de “parti­da”. Recuemos, para isso, ao início de Novembro, quando o 7.º Contingente Nacional deixou Portugal rumo ao Afeganistão. Na comitiva de 127 elementos iam quatro militares que, antes do verdadeiro regresso, que acontecerá em meados de Maio, aqui fazem uma pequena visita à boleia das páginas do Diário de Aveiro, partilhando um pou­co do que é o seu dia-a-dia, e de qual é a sua missão num país surge invariavelmente nos rankings dos países mais perigosos do mundo.


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