Biologia e genética, gestão e conservação de populações animais, estudo dos ecossistemas e da biodiversidade, são algumas das áreas que a Unidade de Vida Selvagem (UVS) da Universidade de Aveiro abraçou dentro e fora do país. Nas suas fileiras tem, hoje, cerca de meia centena de investigadores que, divididos entre o território nacional, vários países europeus, o Brasil, a Bolívia, Cabo Verde e Moçambique, ajudam a desbravar as muitas respostas que a natureza tem ainda para dar ao Homem. E, ainda, a contribuir para uma relação harmoniosa entre a espécie humana e o meio ambiente.
Diário de Aveiro: Em que zonas do país e em que missões está a trabalhar a UVS da Universidade de Aveiro?
Carlos Fonseca: A nível nacional, a UVS abrange, actualmente, todo o território continental, estando a desenvolver ou a participar em trabalhos de investigação que decorrem no Parque Nacional da Peneda-Gerês, na Serra da Nogueira, no Parque Natural de Montesinho, mais propriamente na Zona de Caça Nacional da Lombada, no Rio Sabor, no Parque Natural do Douro Internacional, nas Serras da Freita, Arada e Montemuro, no Baixo Vouga Lagunar, na Mata Nacional do Buçaco, na Serra da Lousã, no Parque Natural do Tejo Internacional, na Tapada Nacional de Mafra, na Quinta da Regaleira [Sintra] e em Évora, Odemira, Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, entre outros locais.
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