A Universidade de Aveiro debate as soluções de baixo consumo e elevado conforto dos edifícios. Recebe as Jornadas Casa Passiva 2014. O encontro decorre no Anfiteatro do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro num debate sobre soluções e caminhos inspirados no conceito de PassivHaus e Net Zero Energy Buiding e que têm vindo a ser cada mais atual.
Oportunidade rara para ouvir quem estuda, trabalha e habita em casas de baixo consumo e elevado conforto.
Ainda pouco divulgado em Portugal, o conceito Casa Passiva surgiu há cercade 20 anos com as primeiras habitações construídas na Alemanha. Desde então, já se construíram mais de 40 mil edifícios de acordo com este conceito que é cada vez mais atual.
As metas europeias estabelecem que os edifícios públicos, até 2018, e a construção residencial, até 2020, terão que cumprir os requisitos de baixo impacte energético, ou seja, Nearly Zero Energy Buildings (NZEB).
Os princípios da Casa Passiva, de consumo energético baixo, qualidade do ar interior elevada e humidade relativa controladas, vão precisamente ao encontro destas metas estabelecidas para os países membros da União Europeia.
Os promotores do encontro na UA, Romeu Vicente, Fernanda Rodrigues, docentes e investigadores do Departamento de Engenharia Civil, e a investigadora Ana Alves, esclarecem que Casa Passiva não significa necessariamente ausência de componentes tecnológicas em funcionamento, mas sim a sua compatibilização.
A Casa Passiva (PassivHaus Zero-Energy) é uma recente associação sem fins lucrativos que pretende promover o prática, divulgação e investigação da arquitetura bioclimática e do standard PassivHaus para atingir a meta dos edifícios de emissão quase nula em Portugal. Diário de Aveiro |