Comunidades piscatórias de Espinho, Esmoriz, Cortegaça, Ovar, Furadouro, Torreira, Vagueira e Mira estiveram representadas num encontro de pescadores. O plenário de pescadores da Arte Xávega realizou-se em Espinho para debater temas considerados importantes para o futuro desta arte.
Os pescadores querem cobertura legal para a pesca e dizem que é importante alterar o nome desta arte de “arte arrastante-envolvente” para “arte de cerco de alar para terra”. Pedem a demarcação da pesca de arrasto para pode abrir caminho de acesso a fundos comunitários.
“Por questões de segurança é também urgente e necessário alterar a potência máxima dos motores desta arte, por questões de segurança dos pescadores e suas embarcações, de 60 cv para 100 cv, pois um motor com a potência adequada iria permitir trabalhar com mais segurança”.
Quanto ao preço da venda do pescado, os pescadores dizem que muitas vezes o dinheiro “nem sequer chega para fazer face às despesas e aos custos da pescaria daquele dia”. Diário de Aveiro |