QUERCUS FEZ SOAR O 'ALARME PELO CLIMA' NAS PRAIAS DA COSTA NOVA E BARRA.

Hoje de manhã a Quercus fez soar o alarme pelo clima, simultaneamente, em seis locais críticos da costa portuguesa: Lisboa, Porto, Ílhavo, Leiria, Costa de Caparica e Faro.

A Quercus alertou assim para um dos impactes mais expressivos das alterações climáticas, mostrando quanto o nível do mar irá subir e simbolizando através de coletes salva-vidas, que foram usados por alguns dos seus membros, a ameaça crescente sobre as populações e os seus bens. "Estivemos na Barra e Costa Nova e vimos a devastação causada pelo mar que vê o seu nível aumentar devido às alterações climáticas que resultam da actividade humana. Em Ílhavo as dunas são ocupadas pelas pessoas com habitações e outras estruturas que causam problemas graves", disse. "Os autarcas deveriam estar mais sensibilizados para este problema. Construir nas dunas ou lá perto, devido à sua dinâmica natural, é uma aberração. O que lá foi construído foi um erro grave", denunciou João Paulo Pedrosa da Quercus.

As alterações climáticas já se fazem sentir em todo o mundo e também em Portugal onde os eventos meteorológicos extremos, registados nos últimos meses, são sintoma de um clima em mudança, "com potenciais impactes dramáticos". Uma paisagem "transformada" na Barra e Costa Nova. "O areal foi-se. As estruturas físicas, em madeira, desapareceram. As casas, na Costa Nova estão construídas na zona da duna, é uma situação complexa. As estruturas de madeira destruídas estão lá abandonadas e muitas pessoas foram lá buscar a madeira para levar para casa. A autarquia nem se preocupou em ir levantar os destroços", disse.


Diário de Aveiro


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