A hasta pública de areia ontem realizada pela Administração do Porto de Aveiro (APA) irá permitir libertar uma área portuária área para o alargamento dos terminais. Em causa estão 100 mil toneladas de inertes que a administração portuária liderada por José Luís Cacho pôs no mercado. As areias ficaram depositadas na área portuária “quando foi feita a construção do porto”. “Temos de libertar aquela área rapidamente, porque neste momento é um prejuízo e temos de procurar minimizar os encargos. O Porto precisa daquela área para construir lá a plataforma logística”, esclareceu o administrador.
A operação de venda foi criticada pelo Bloco de Esquerda. “É “inadmissível que areias removidas de uma área bastante afectada pela erosão costeira sejam vendidas em leilão e não usadas para a reposição de sedimentos na costa”, avalia o partido.
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