O Presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, Carlos António Rocha sugere "cautela" a quem reclama da actividade portuária na Gafanha. O autarca critica "quem fala sem saber" e expressa "opiniões pouco fundamentadas", em particular nas redes sociais. O problema das 'poeiras' na cidade "sempre existiu, não é de agora", vincou, em declarações à Terra Nova. Para Carlos António "a actividade do Porto de Aveiro é geradora de riqueza na Gafanha da Nazaré e exige-se mais recato". "Essas pessoas causam preocupação, desnecessariamente, na sociedade. Deviam ser mais cautelosos e menos alarmistas. Quando não conhecemos as circunstâncias devemos ser muito cautelosos. Estes 'grupos' de cidadãos, que falam nas redes sociais destas coisas, deveriam estar mais documentados", adiantando que "quando não havia o monte de areia no Porto também éramos atacados pelas nortadas que inundavam esta terra de areia. As 'poeiras' também as tínhamos antes da existência do Porto de Aveiro que é uma instituição que terá as suas coisas nefastas mas também muitas positivas", sublinhando que "o Porto cria trabalho, é um pólo de desenvolvimento e salvaguarda os interesses dos cidadãos da Gafanha, muitos deles trabalham lá. É gerador de riqueza", vincou o autarca. Diário de Aveiro |