Hélder Bartolomeu lamenta que o processo eleitoral dos bombeiros tenha ficado marcado por uma troca de palavras mais acesa entre a candidatura que foi às urnas e uma segunda que se apresentou mas que não foi aceite a sufrágio. A tomada de posse, ontem à noite, foi aproveitada para fechar o capítulo eleitoral e o presidente não escondeu que sentiu o processo instrumentalizado para acertos de contas de índole pessoal.
“Não quero deixar passar uma nota de desagrado pelo envolvimento neste processo de pessoas que considero respeitáveis mas que se deixaram influenciar por dois sócios cujo espírito não seria mais do que dirigir ataques pessoais e uma ambição desmedida. A associação não é uma associação de chinquilho mas uma associação de pessoas de bem. Não deve ser tratada com ligeireza”.
João Resende, presidente da Mesa, diz ter feito o possível por um processo que não afetasse a corporação. Lamenta que nalguns momentos os protagonistas não tenham sabido preservar a instituição de disputas pessoais. “O que mete impressão é entre as pessoas haver este tipo de problemas e transportá-los para dentro de uma associação. Parece-me quase criminoso. A única crítica que me fazem é ser rigoroso. Que culpa tenho eu que as coisas aconteçam? Em muitas situações tentámos remediar”.
Marcos Ré, vice-presidente da Câmara de Ílhavo, espera que os bombeiros sigam em frente depois das eleições empenhados na construção do novo quartel.
“A CMI no Plano de Atividades tem aquilo que é o normal para iniciar o trabalho que nos vai permitir ter instalações novas, capazes, para desenvolverem o vosso trabalho. E que nós, os ilhavenses, nos orgulhemos do vosso trabalho e dos vossos meios. Vamos continuar a apoiar. Temos no orçamento capacidade para, neste momento, poder iniciar todo o trabalho. Espero que o próximo mandato comece já nas novas instalações. Diário de Aveiro |