A construção do Parque da Ciência e Inovação (PCI), em duas 'etapas', está confirmada. O início da obra está marcado para Abril. Este 'desenvolvimento' encerrará definitivamente a polémica à volta do projecto que sempre foi contestado pela Quercus e pelo Colectivo de Intervenção na Defesa dos Interesses dos Habitantes da Coutada. Ribau Esteves que será administrador do PCI em representação da CIRA, disse hoje na Terra Nova que o Juiz que decidiu a Providência Cautelar interposta pelo 'Colectivo' "reconheceu o interesse público do investimento e a sua importância, protegendo, e bem, três propriedades de entre 120, porque tinham lá habitações", referiu. O PCI está em execução, com um financiamento inicial de 15,8 milhões de euros. "Estão em andamento as adjudicações das empreitadas que estão na sua fase final, a compra dos terrenos necessários e outros trabalhos preparatórios para que a obra arranque, prosseguem", disse, adiantando que "encontrámos uma solução de dividir a execução da obra em duas fazes, as dinâmicas económicas actuais exigem que assim seja. A obra não pode ser feita de uma só vez, vai mais devagar", disse. Segundo adianta a sociedade, a segunda fase, que incidirá nos terrenos mais a sul da área total do PCI, “apenas ocorrerá após estar garantida a ocupação total da área da primeira fase”. Essa segunda fase prevê um investimento estimado de 2,4 milhões de euros. O contrato de financiamento do Parque de Ciência e Inovação com o Programa Operacional Regional do Centro, assume a elegibilidade do investimento da primeira fase, e viabilizou, para já, o co-financiamento da instalação do lado de Ílhavo com um valor de FEDER de 15,8 milhões de euros a fundo perdido. "Perspectivamos que a segunda fase se inicie no final de 2015. A actividade, no PCI, começará logo que os edifícios estejam prontos". Na fase de obra vão estar 400 pessoas a trabalhar e no arranque da actividade do PCI estarão cerca 500. Diário de Aveiro |