Perto de uma centena de utentes dos serviços de saúde em Oiã são os primeiros subscritores de um movimento para criar uma comissão de utentes em defesa do serviço público.
Justificam esta iniciativa com o que consideram ser a “crescente degradação dos cuidados de saúde na freguesia de Oiã, apesar do empenho com que os profissionais de saúde procuram minorar os efeitos da falta de meios humanos e materiais que se verifica na Extensão de Saúde local”.
Segundo nota divulgada no fim-de-semana esta foi a forma encontrada para “dar voz às reivindicações da população pelo direito a cuidados de saúde com qualidade”.
Regista “falta de médicos para assistir adequadamente todos os utentes” e “inadmissíveis faltas de material básico para a prestação de cuidados de saúde” e revela que há cada vez mais casos “em que têm de ser os próprios doentes, para poderem ser tratados, a levar de casa pomadas, gaze, seringas, comprimidos e outros medicamentos de uso corrente”.
O primeiro passo passa pelo levantamento de todas as queixas para poder “reunir com as entidades responsáveis para expor os problemas levantados e as reivindicações dos utentes”. Diário de Aveiro |