“Não seremos neutros”. Esta é a garantia proclamada por Paulo Tomaz no seu discurso de tomada de posse como novo presidente da Federação de Aveiro da Juventude Socialista (JS). Referiu-se à determinação em manter a estrutura jovem “ao lado” dos trabalhadores, dos reformados e, no geral, dos mais pobres.
A JS distrital realizou, no passado fim-de-semana, a sua 17.ª Convenção Nacional, em S. João da Madeira, acertando agulhas com a necessidade de dar combate ao que considera ser o processo de destruição em curso do “estado social”, edificado, muito por acção de socialistas e sociais-democratas, a partir do final da II Guerra Mundial.
Ficaram recados para o “partido sénior” de António José Seguro, exortando-o a ser oposição mais afirmativa e alternativa ao governo alinhado com a Troika.
“É o momento de avançar à esquerda, a partir de Aveiro”, sublinhou Tomaz. O jovem de Águeda postulou que a “jota” deverá “estar onde estiver qualquer desigualdade”, no combate a uma direita que – acentuou – “está a impor a agenda que sempre quis”, lesando as conquistas do 25 de Abril e encaminhando Portugal para “um desastre social”.
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