Carlos Coelho, do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro (UA), avisou ontem que “não há soluções perfeitas” para o problema da erosão costeira. Assumir a “perda de território” e relocalizar construções humanas em pontos mais recuados do território é uma possibilidade que deve ser encarada, declarou durante um debate promovido pela delegação distrital de Aveiro da Ordem dos Engenheiros.
Na conferência de ontem – em que também participaram João Miguel Dias e Fátima Alves, da UA -, Carlos Coelho advertiu para a “evolução acentuada” da linha de costa no país. O avanço do mar tem como consequência “conflitos com a actividade humana”, como se tem assistido nos últimos dias no Furadouro, Barra e outras praias da região.
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