Podíamos ficar-nos pela referência idílica a um dos filmes mais aclamados do cinema “E tudo o vento levou”. Mas a realidade é mais dura do que isso. Caminhar dentro de um bar deixando pegadas na areia molhada. Remexer pedaços de madeira, mas escutar vidros. Pessoas de enxada na mão a juntar montes de areia. Encontrar areia onde era suposto estar alcatrão, ou calçada portuguesa. Todo um mundo ao contrário. Foi este o cenário com que nos deparámos, na manhã de ontem, na praia da Barra. E muito já tinha sido feito pelos comerciantes e funcionários camarários, depois da destruição causada pelo mar, no passado domingo.
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