O presidente do Beira-Mar continua a dizer que ainda é cedo para equacionar um cenário de recandidatura. Na semana em que volta a reunir com os sócios em duas Assembleias-Gerais e na semana em que há jantar de aniversário, António Regala realça como conquista o facto de ter mantido o clube em atividade.
“Neste momento é uma situação que não está a ser equacionada. Não a colocámos. Não se afigura nenhuma recandidatura”.
O dirigente diz que o clube tem vivido os anos mais difíceis da sua história. E apesar de reconhecer o insucesso da SAD liderada por Majid Pishyar salienta que os problemas são anteriores.
“Essa situação toda levou a provocar o aumento da calamidade que já existia no clube. O início de toda esta crise não está na pessoa que ficou com a SAD (Majid). É anterior e é originado por pessoas que estiveram no Beira-Mar. Ou havia verbas para a sobrevivência ou isto podia ter ido mesmo por água abaixo”.
Já com dois meses de trabalho com os representantes do grupo Pieralisi, Regala adianta que os sinais são positivos mas que só o tempo dará respostas mais concretas.
“É um comportamento completamente diferente. É cordial, simpático e estamos a trabalhar no sentido de resolver questões que têm a ver com a falta dos compromissos que existiam com o anterior acionista. Têm havido avanços. Temos de continuar a trabalhar para chegar a bom porto. Se lá chegarmos será bom para todos”. Diário de Aveiro |