PSD: DEPUTADA CARLA RODRIGUES GARANTE QUE DEVOLUÇÃO DOS HOSPITAIS ÀS MISERICÓRDIAS OFERECE GARANTIAS.

A Deputada do PSD, Carla Rodrigues garante que o diploma do Governo que prevê a devolução dos Hospitais às Misericórdias “assegura garantias” às instituições, aos profissionais e aos utentes. A parlamentar aveirense falava no plenário da Assembleia da República na apreciação do PCP sobre a matéria. “O diploma que o PCP contesta e, ao que parece, não leu aprofundadamente, estabelece que estes acordos são feitos por um prazo de 10 anos, ou seja, não são irreversíveis”, referiu, sublinhando que as Misericórdias “ficam obrigadas a manter o pessoal afecto às actividades de saúde”, para além de que o diploma “exige que os cuidados prestados aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) mantenham os padrões de qualidade, em tempo útil e nas melhores condições”.

Carla Rodrigues notou que “as garantias são asseguradas não apenas às instituições, mas também aos profissionais e aos utentes”, lembrando que “as Misericórdias têm 500 anos de experiência na prestação de cuidados de saúde, aliando as exigências técnicas a uma tradição multissecular e à proximidade das populações”.

“Governar é isto, é fazer escolhas, é correr riscos, é fazer opções, sempre com o objectivo do bem público”, referiu Carla Rodrigues, para quem “a política de saúde deste governo tem tido excelentes resultados”, dando como exemplo, os resultado do combate à fraude ou da redução do preço dos medicamentos.

A Deputada acusou o PCP de promover uma discussão parlamentar que “encerra dois preconceitos ideológicos, por um lado, tudo no Estado, nada fora do Estado, desrespeitando a excelente iniciativa privada que Portugal tem, por outro lado, o preconceito com o sector social e as Misericórdias em particular”.

“As Misericórdias nasceram do preceito cristão da caridade e o PCP não só não a pratica como abomina tudo o que é cristão, tudo o que tenha a ver com caridade, desprezando o papel importantíssimo das Misericórdias e das IPSS na assistência aos mais carenciados”, concluiu.


Diário de Aveiro


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