O Presidente da Junta de Freguesia da Gafanha do Carmo acredita que a polémica que surgiu a propósito da integração de uma via intermédia entre as habitações e a frente de Ria poderá ser ultrapassada "se for possível colocar a via mais afastada das casas e mais próxima do Caminho do Praião". Luís Diamantino diz que tem procurado tranquilizar a população lembrando que a via "poderá até nem chegar a ser construída". Admite que poderia ser importante para dar maior atractividade e levar mais jovens a fixarem-se naquela área próxima do Canal de Mira. "Uma nova estrada ali valorizava a Gafanha do Carmo. Atrairia 'casais' novos. Precisamos de fixar pessoas naquela zona mas não concordamos com o projecto inicial porque a estrada estaria demasiado perto da estrada que já existe. Compreendo que para ser aprovada, em PDM, teria de ser aprovada assim mas, se o PDM for aprovado, tenho esperança que a estrada se 'desloque' mais para baixo", adiantando que "sossego as pessoas dizendo-lhes que nenhuma estrada pode atravessar os nossos terrenos se os proprietários não deixarem. Somos donos e não nos precisamos de alarmar. O que está em Plano pode não se fazer mas, uma estrada perto da Ria valorizaria o local", afirmou em entrevista ao programa “Conversas”. Luís Diamantino falou também sobre a conclusão da qualificação do Caminho do Praião. Considera que a protecção com enrocamento "deveria ser estendida a mais alguns locais sob pena das águas destruírem o trabalho feito" e diz que o sistema que limita o acesso à Ria "não é adequado para a população mais idosa que ainda faz vida nos terrenos junto à Ria". "As margens deveriam 'levar' mais pedra porque a Ria continua, hoje, a 'comer' os terrenos e o Caminho do Praião". O autarca da Gafanha do Carmo falou sobre a conclusão de obras no Caminho do Praião nesta entrevista à Terra Nova. Diário de Aveiro |