O PCP de Estarreja diz que está próximo o fim da cirurgia de ambulatório em Estarreja e teme que depois disso chegue o encerramento definitivo do hospital Visconde de Salreu. Uma questão de perda de valências que, segundo, o PCP vem dos anos 80 mas que se tem agravado nos últimos anos.
“Os ataques ao Hospital de Estarreja recomeçaram em 15 de Setembro, pois até essa data, eram efetuadas cirurgias quatro dias por semana, tendo então sido reduzidas para metade (dois dias por semana).
A partir do dia 30 de Dezembro, as cirurgias passaram apenas a ser efetuadas durante dois meios-dias por semana, prevendo-se que este serviço encerre definitivamente no fim de Janeiro”.
Os Comunistas de Estarreja salientam que o “esvaziamento de valências” torna o hospital “inoperante” e que essa ação abre caminho ao encerramento acusando a autarquia de ser “conivente com este programa”.
A perder este serviço, o PCP diz que será dada uma machadada num serviço de excelência. “Desde 1987 até hoje, outras valências foram retiradas e como compensação, foi criado a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, que graças ao esforço e competência dos profissionais de saúde que a integram, vem de há dois anos a esta parte a ser classificada pela Entidade Reguladora de Saúde, entre as cinco melhores unidades de cirurgia de ambulatório do país”.
A gradual redução do serviço a favor de Águeda faria parte do Plano Estratégico do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, da responsabilidade do Ministério da Saúde, mas para o PCP “o encerramento foi travado pelo movimento de protesto desencadeado” apelando a nova mobilização das populações em defesa do Hospital. Diário de Aveiro |