Ribau Esteves admite que a data de 31 de Janeiro como prazo para concluir a auditoria interna não será cumprido. Pelo menos para ter uma fotografia de todo o universo municipal. Ainda assim, o autarca diz que importante é ter dados orientadores para começar a tomar decisões.
Acredita que sem ter 100% dos dados irá conseguir ter uma aproximação rigorosa da verdadeira situação. “Não somos absolutistas para dizer que temos a auditoria no dia 31 de Janeiro com 100% de tudo. A localização de processos é tão difusa e a câmara está tão desarranjada que não temos ilusão de que vamos alcançar esse objetivo. Mas se tivermos uma boa base para que depois no andamento da gestão o que nos aparecer fora do que não conseguirmos fotografar seja pouco, sabendo que tudo esteja em cima de mesa de uma vez por todas para dar a conhecer ao dono da câmara que são os cidadãos e desenhar a tal reforma com a devida justaposição à realidade”.
Ribau Esteves confessa que a cada momento há uma surpresa. Esta semana questionou os serviços a propósito de um processo que foi à reunião de Câmara. Trata-se, segundo o autarca, de um dossiê com 10 anos.
“Ainda esta semana não despachei um processo porque achei inacreditável um processo com mais de 10 anos chegar à minha mão para acabar processo administrativo. Não posso aceitar isto. Perguntei aos chefes de divisão, porquê?” Diário de Aveiro |