Ribau Esteves afirma que a hipótese de privatização total de serviços da Move Aveiro não está em cima da mesa. O autarca fala de um quadro de estudo e análise em que uma das possibilidades é o regresso dos serviços à esfera municipal. Nesta fase analisam-se opções e custos para poder tomar uma decisão fundamentada. Recorde-se que as autarquias estão obrigadas a acabar com empresas municipais deficitárias.
“Há um cenário analisado que é o da gestão direta. Como é que se constrói em termos de investimento e na relação receita despesa? Podemos não fazer nada com o estudo mas é importante ser desenhado. Se for à moda antiga, como é que se pode fazer? Quanto temos que investir e qual o balanceamento receita/despesa, na componente rodoviária e fluvial? Na hipótese de concessão a autarquia será sempre a entidade concedente. Não temos como ideia pegar na Move Aveiro e vendê-la”.
Numa intervenção sobre empresas municipais, o presidente da Câmara de Aveiro falou também sobre a Aveiro Expo que estará ameaçada por problemas financeiros. Ribau fala em “patologias graves” na empresa admitindo a transformação ou a extinção como cenários possíveis. A criação de uma nova empresa é outro dos cenários equacionados.
“Não fechamos ainda a possibilidade de recauchutar a empresa mas temos que por a hipótese de a extinguir. Pomos a hipótese de criar outra empresa com uma nova estrutura acionista para gerir a estrutura. Voltaremos a esta questão”. Diário de Aveiro |