O treinador do Gafanha considera que a vitória deste domingo frente ao Oliveira do Bairro, por 3-1, voltou a confirmar a segurança da liderança e a qualidade do plantel. “Da maneira que entrámos sabíamos que tínhamos que estar ao melhor nível para vencer. Fomos organizados e sabíamos o quer queríamos. Tivemos, em largos momentos, muito qualidade. A vitória não oferece contestação. Foi pena termos oferecido um golo mas a vitória é inquestionável”.
Carlos Miguel admite que chegar aos três golos de vantagem foi importante para a equipa poder controlar as operações. “Jogámos sempre igual. Desde o primeiro minuto ele fizeram o que pedi. Mas com 3-0 a equipa resguarda-se. Ainda assim tivemos oportunidades para marcar mais”.
Cílio Sousa, aos 37 anos, voltou a ser decisivo. Utilizado no meio campo, acabou por fazer valer a sua experiência no controlo da posse de bola em conjunto com o médio Hugo Paulo. E dos pés de Cílio saiu um remate que acabou com as esperanças do Oliveira do Bairro. “O Cílio muitas vezes treina nesse lugar. É experiente e os colegas sentem conforto por ele estar ali. Segura bem a bola. Dá tranquilidade naquela zona. Saiu porque tinha dor muscular. Depois o segundo amarelo no banco surge porque nos levantámos todos mas o árbitro escolheu-o a ele por ser o maior”, revela o treinador em tom irónico.
Na próxima semana a equipa da Gafanha desloca-se ao campo da Sanjoanense que tem um ponto a menos que o Gafanha no segundo lugar. “Não joga o Cílio joga outro. Vamos para vencer”.
Com muito público na bancada, sentiu-se o ambiente de grandes jogos num cenário que o treinador valoriza. “Envolveu mais gente. O estádio estava cheio. Os jogadores motivam-se assim. As pessoas falam do Gafanha e isso para nós é bom. Tomara eu que fosse sempre assim ao longo do ano”.
Com um plantel curto, reduzido a 19 jogadores, Carlos Miguel resguarda-se quanto à possibilidade de receber reforços. “Nunca se sabe mas para já não há nada. Somos 19, com 2 guarda-redes, ou seja, 17 jogadores de campo, mas preferimos mais qualidade do que quantidade”. Diário de Aveiro |