O treinador do Oliveira do Bairro reconhece justiça na vitória do Gafanha e diz que a experiência e qualidade do adversário falou mais alto num dia em que faltou aos bairradinos a grande referência da sua equipa. “Sentimos a ausência do Paulo Adriano. A equipa do Gafanha é mais experiente e mais madura. Entrámos mal no jogo e não fizemos o nosso futebol de posse e circulação. O Gafanha entrou bem. Marcou num bom lance e não conseguimos reagir. O resultado no final poderia ter sido mais dilatado. Eles foram a melhor equipa”.
Com dois homens expulsos no decorrer do jogo, um por acumulação de amarelos e outro por vermelho mostrado em lance com uso de cotovelo e, depois, pisadela com ao jogador do Gafanha que estava caído no chã, Mário Júlio não escondeu críticas à arbitragem. “Os árbitros continuam a querer ser protagonistas. No primeiro amarelo o meu jogador poderia ter tido mais calma. No vermelho, o meu jogador deu um toque mas não me pareceu para vermelho direto”.
Mário Júlio admite que a sua equipa esteve aquém e reconheceu a superioridade do adversário treinado pelo homem de quem foi adjunto no Oliveira do Bairro. “Poderia ter sido melhor da nossa parte mas o Gafanha fez um grande jogo. Agora o Gafanha joga com a Sanjoannese e tudo pode voltar a ficar encostado. Todos os jogos são importantes tanto com candidatos como com equipas de meio da tabela ou do fundo”. Diário de Aveiro |