MEDIA SÃO INSTRUMENTOS DE AFIRMAÇÃO
DO TERRITÓRIO MAS ESTADO DEVE APOIAR

José Miguel Júdice enaltece o “grande mérito” da família Lucas e, em especial, de Adriano Lucas, em ter conseguido manter um jornal numa altura em que Coimbra já não era uma “zona poderosa” e em que se caminhava para a globalização. “A isto chama-se resistência”, adiantou o advogado, que foi convidado para integrar o júri da 3.ª edição do Prémio de Jornalismo Adriano Lucas.
Se o Diário de Coimbra é um exemplo de “resistência”, importa ir mais longe e transformá-la em “sobrevivência cultural”. Para isso, continuou na cerimónia de entrega do prémio e de homenagem ao Director “in memoriam” do Diário de Coimbra (e fundador do Diário de Aveiro), urge que o Estado disponibilize fundos comunitários para apoiar os meios de comunicação a ter, por exemplo, edições on line em língua estrangeira.
“Se formos capazes de olhar para os órgãos de comunicação social como agentes de promoção cultural, como agen­tes de promoção empresarial, de promoção do território, se os órgãos de comunicação social começarem a pensar que devem falar para milhões, acho que podemos transformar a resistência cultural em sobrevivência cultural”, reforçou.


Diário de Aveiro


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