O grupo multinacional italiano Pieralisi tem acordo para assumir os 85% do capital da SAD do Beira-Mar que estava até hoje nas mãos de Majid Pishyar. Numa conferência de imprensa no final do jogo entre Beira-Mar e Feirense, o advogado da SAD aveirense, Miguel Brandão adiantou que as negociações estão fechadas faltando apenas acertar detalhes.

“Depois da negociação entre 32 Group e o grupo industrial Pieralisi tivemos oportunidade de reunir com o presidente António Regala que confirmou que o clube faz parte da solução. Era uma das condições que o clube estivesse envolvido. Este é o primeiro dia de trabalho. Vamos trabalhar em conjunto”.

Miguel Brandão deixou agradecimento aos trabalhadores do Beira-Mar que têm sentido na pele a instabilidade. “Agradecimento especial a equipa técnica e funcionários, aos jogadores que souberam nas dificuldades fechar o grupo. Fomos uma verdadeira família. O futuro é trabalhar em conjunto. São dois accionistas de uma sociedade que não podem estar de costas voltadas. O Beira-Mar é uma marca”.

O advogado fala em acerto de detalhes a salienta que se tratou de uma negociação tranquila. “Estamos a ultimar pormenores. Foi uma negociação tranquila feita em gabinetes de forma franca e de boa-fé.

Amin Pishyar entre vários interessados soube entregar o clube a quem demonstrou ter projeto de futuro. Soube sair honradamente. Faltam pormenores. Por hoje não vai haver uma festa. É certo que esta transição vai ser calma e pacífica”.

A nova era no Beira-Mar passa por “arrumar a casa” mas já com informação sobre a situação vivida internamente. “Este é o primeiro dia de um novo Beira-Mar. Todos juntos a remar para o mesmo lado fazemos um Beira-Mar forte”.

Miguel Brandão confirmou que a negociação foi trabalhada também a partir do seio do clube. “Palavra especial para Carlos André (adjunto) que como abelhinha trabalhou o investidor e o novo grupo que vai ser acionista da sad”.

Nas palavras mais repetidas nota para as referências à ligação entre clube, sad, cidade, e Região. "Hoje é o primeiro dia de trabalho do grupo acionista, e não digo investidor porque não vem dizer que o Beira-Mar vai ser o quarto ou quinto de Portugal ou da Europa".