A celebração do 40º aniversário do terceiro e último dos Congressos da Oposição Democrática, em Aveiro, acabou centrado na situação política atual e os oradores acabaram por fazer a ponte entre o fim do antigo regime e a situação vivida neste momento no país com intervenção externa.
Pedro Adão e Silva, comentador político e militante do PS, diz que é tempo de lançar debate sobre convergência. "Chegou o tempo de saber iludir as diferenças e dar pouca preocupação ao que nos distancia".
Segundo adianta o site “Notícias de Aveiro”, o eurodeputado Rui Tavares, promotor de um novo partido que agregue as esquerdas, seguiu a mesma linha em defesa de consensos. "É preciso acordar agora e não quando a Constituição estiver em jogo, senão perdemos o Pais".
O ex-líder da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, falou "num novo tempo em fermentação", com "um País ocupado, onde há subversão do interesse público", que retira direitos e "desconvoca a responsabilidades dos deveres", antevendo "um caminho perigoso de corrupção da democracia".
Frei Bento Domingues, outro dos convidados a falar depois de um debate inicial com historiadores , incentivou a seguir-se o exemplo do Papa Francisco que defende um olhar “a partir do mundo dos excluídos".
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