Ribau Esteves confirma que pretende negociar mais tempo para pagar o serviço dívida e conseguir aceder aos seis milhões de euros que faltam utilizar no âmbito do Plano de Saneamento Financeiro.
Recebeu também da Assembleia Municipal luz verde para atrasar o pagamento da prestação do empréstimo de Novembro à Caixa Geral de Depósitos, devido a outras urgências, nomeadamente salários.
O autarca explica que se trata de medidas de contingência para evitar problemas e mais custos para os cofres municipais com um eventual incumprimento.
“Toda a gente tem noção do que é entrar em mora ilegal com um banco. Temos um acordo. Não é uma propostas. É um acordo. Está fechada ao mais alto nível com a administração da CGD. Temos a operação consolidada e estamos à mesa das negociações a tratar da segunda operação. Temos luz verde para a replanificação da operação de saneamento financeiro e estamos a trabalhar com o Tribunal de Contas para tratar de uma operação que acomode no processo a certeza de que vamos ter visto. É um trabalho para evitar que o processo não seja visado”.
Ribau Esteves diz que são tempos que exigem uma negociação com entidades bancárias e tempo de perceber que mecanismos vai o Governo criar para apoiar autarquias em desequilíbrio estrutural.
Declarações, esta noite, em sessão da Assembleia Municipal de Aveiro que aprovou, por maioria, as taxas e impostos locais já deliberados em reunião de Câmara. O aumento da derrama para 1,5 era a única alteração em relação ao presente ano. O IMI vai manter a taxa definida representando o cumprimento de um compromisso eleitoral assumido pela coligação “Aliança com Aveiro”. Diário de Aveiro |