O Parlamento Europeu aprovou hoje o Erasmus +, o novo programa que vai reunir todos os que já existiam: Desde os famosos Erasmus e Erasmus Mundus, destinados a estudantes do ensino superior, ao ensino escolar (Comenius), educação e formação profissional (Leonardo da Vinci), educação de adultos (Grundtvig) até ao programa para a juventude (Juventude em Acção).
Além dos programas de educação, o Erasmus+ inclui também o desporto, através da atribuição de bolsas a jovens desportistas.
"O orçamento para 2014-2020 é de 14,7 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 40% em relação aos últimos sete anos", refere o comunicado de imprensa do Parlamento Europeu (PE). Com este novo orçamento, o PE espera que mais de quatro milhões de jovens entre os 13 e os 30 anos, de todos os níveis de ensino, possam beneficiar de uma bolsa de mobilidade, bem como professores, formadores e animadores de juventude.
Os programas apoiam não apenas estágios, mas também intercâmbio de jovens, voluntariado, actividade docente ou a participação numa actividade de desenvolvimento profissional. A novidade deste novo programa é a possibilidade de dar empréstimos de 12 ou 18 mil euros aos estudantes que queiram fazer um mestrado noutro país da UE, dependendo se é um ou dois anos.
Apesar destes novos empréstimos, o Parlamento Europeu sublinha que este instrumento "não deverá substituir quaisquer sistemas de empréstimo ou subvenções já existentes a nível nacional nem impedir a criação de sistemas futuros que apoiem a mobilidade dos estudantes" a nível local ou nacional. O programa Erasmus+ vai também apoiar parcerias entre as instituições de ensino e as empresas, com o objectivo de melhorar a empregabilidade dos estudantes e desenvolver competências empresariais. O regulamento que cria o programa Erasmus+ foi hoje aprovado por 632 votos a favor, 29 contra e 30 abstenções.
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