As Jornadas de História Local e Património Documental, agendadas para esta sexta-feira, são dedicadas ao salgado aveirense no momento em que a travagem do declínio do salgado surge como aposta da Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro.
Os encontros sobre história local, trabalhados numa parceria da autarquia com a ADERAV desde 2007, reúnem anualmente especialistas em temas associados à história e património regional.
Do programa constam uma visita à marinha da Troncalhada e comunicações de especialistas. Manuel Coimbra (docente da Universidade de Aveiro) vai falar sobre o tema “Identidade do sal: sal de Aveiro, sal Atlântico ou, simplesmente, sal marinho?”; Énio Semedo aborda o tema “Os elementos climáticos como fatores de produção do sal” e Gabriela Marques (Museu da Cidade) fala sobre a temática “Território(s) do sal: Ecomuseu marinha da Troncalhada: da preservação da memória ao desenvolvimento local”.
Os trabalhos incluem abordagens sobre “A mudança do paradigma social no desenvolvimento económico das marinhas do salgado de Aveiro” de autoria de Hugo Magalhães (CMA); “As marinhas de sal e os modelos de exploração no contexto de um condomínio da água salgada (Ria de Aveiro sécs. XVII-XIX), de autoria de Inês Amorim (docente da Universidade do Porto) e “Sal com história… e o futuro por contar”, de autoria de Filomena Cardoso Martins e Margarida Ferreira da Silva (docentes da Universidade de Aveiro).
A agenda fica completa com análise sobre a “Potencial aplicação da tecnologia de alta pressão ao processamento de bacalhau”, de autoria de Jorge Saraiva (docente da Universidade de Aveiro) e “Salgado de Aveiro: que futuro?” de autoria de Manuel Estrela Esteves.
Os trabalhos decorrem na Biblioteca Municipal de Aveiro. Diário de Aveiro |