Jaime Ferreira, dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), assegura que no universo das empresas municipais de mobilidade em Aveiro “não existem salários em atraso”. “Registaram-se apenas atrasos pontuais no pagamento dos salários, em alguns meses atrasaram-se um bocadinho no pagamento. Nada de grave, atrasavam-se só alguns dias. A ideia transmitida para o público que há salários em atraso, que eu saiba, não é verdade”, disse na Terra Nova. O Sindicato está à espera de uma reunião com Ribau Esteves, Presidente da Câmara. “Estamos expectantes. Continuamos à espera porque já pedimos essa reunião”, para, adianta, “saber qual o futuro das empresas municipais. Ainda ninguém nos comunicou nada. Queremos saber qual o futuro das empresas municipais, se há alterações previstas. Defendemos os 'transportes' dentro da esfera municipal de onde alguns nunca deviam ter saído. As empresas devem continuar integradas na Câmara”, sublinhou. Sobre o relacionamento institucional com o anterior executivo de Élio Maia, referiu que “tentou privatizar a MoveAveiro ao 'retalho'. Sobres os transportes fluviais e Parques de Estacionamento esse processo não teve êxito. Sobre os transportes rodoviários existiam propostas de gestão que estiveram em análise até hoje. Como não nos disseram nada até agora, depreendo que todos os 'prazos legais' de analise foram ultrapassados”, disse. Para Jaime Ferreira o trajecto da 'gestão' de Élio Maia “foi feita de altos e baixos. Delapidaram a MoveAveiro entregando as 'carreiras' mais rentáveis à Transdev de forma pouca clara, nem sequer fizeram 'concurso', deixaram ir as 'linhas' mais rentáveis e ficaram com as que não interessavam, alterando os percursos, descurando o serviço aos utentes. Não pouparam nenhum dinheiro com este processo, pelo contrário, obrigando a fazer itinerários que os utentes não querem. Não foi um processo positivo. Alteraram isto beneficiando 'gente' com outros interesses privados”, acusou. Diário de Aveiro |