EMBAIXADOR CHINÊS EM PORTUGAL VISITOU ESTA TARDE A UA.

Mais de 700 estudantes portugueses da Universidade de Aveiro (UA) aprenderam nos últimos anos a escrever e a falar chinês desde que o mandarim passou a integrar a Licenciatura de Línguas e Relações Empresariais e os mestrados em Estudos Chineses e em Línguas e Relações Empresariais.

Desafiada em 2012 pela Câmara de João da Madeira a apresentar um projecto de ensino de chinês ao 1.º ciclo, a UA também ministra hoje o mandarim a cerca de 600 crianças do 3.º e 4.º anos daquele município.

Por outro lado, mais de uma centena de estudantes universitários chineses já passaram nos últimos quatro anos pela UA para aprenderem a língua lusa. Os projectos foram o mote da visita que Huang Songfu, Embaixador da República Popular da China em Lisboa, realizou hoje à academia de Aveiro. "Desde que cheguei a Lisboa que me falam muito bem desta Universidade. Os meus colegas na Embaixada e amigos apresentaram-me os cursos que leccionam aqui. Esta Universidade desenvolve um papel importante no intercâmbio cultural entre Portugal e a China", disse.

Só neste ano lectivo estão a estudar no Departamento de Línguas e Culturas (DLC) da UA, 40 alunos chineses, oriundos de várias Universidades chinesas com as quais a UA tem protocolos.

Uma verdadeira “festa das línguas” aguardava o embaixador da República Popular da China em Portugal, Huang Songfu, e a sua comitiva, na visita que efetuou à Universidade de Aveiro (UA). Pioneira no ensino do chinês em Portugal, a UA recebeu Huang Songfu com músicas em chinês, explicações sobre a cidade e região de Aveiro em chinês por alunos portugueses e ainda com uma canção tradicional portuguesa cantada por alunos chineses que estão na UA. Huang Songfu veio conhecer o trabalho da UA no ensino desta língua e agradecer o apoio dado por esta instituição à promoção do intercâmbio cultural entre os dois países. “Esta universidade está a desempenhar um papel muito importante no sentido de promover o intercâmbio cultural entre os dois países, por isso quis vir conhecê-la melhor e agradecer pessoalmente o apoio à cooperação e na promoção das relações bilaterais entre a China e Portugal”, explicou Huang Songfu.

Numa altura mais difícil para Portugal, o estudo de chinês pode abrir muitas portas em termos profissionais aos estudantes portugueses na China. Só que isso não chega, destacou o embaixador. É preciso também “conhecer melhor a cultura chinesa para desenvolverem mais a língua”. Mas o conhecimento do chinês “é uma vantagem que estes estudantes têm em relação a quem não estudou chinês”, salientou.

Texto: RTN e UA.


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