Carlos Miguel diz que as sete vitórias do Gafanha não são fruto do acaso. O treinador assume a entrada forte com o trabalho desenvolvido na época passada. Lembra que não tendo muitos jogadores se reforçou com atletas que já conhecida, experientes e com qualidade. Ouvido no programa Segunda Parte, assume como objetivo ir ganhando jogo a jogo sem pensar na subida.
“Houve uma certa continuidade no trabalho começado no ano passado. Mantivemos jogadores que achei que poderiam ter futuro para fazer uma equipa forte. Fomos buscar jogadores de experiência e qualidade. Conhecendo a equipa como conheço, alguns jogadores foram meus colegas e meus atletas e, conhecendo o campeonato, tinha esse sentimento de que iríamos arrancar forte”.
O treinador assume que está a gostar da experiência na Gafanha da Nazaré onde encontrou “gente humilde e trabalhadora”, com vontade de atingir metas mais altas.
As sete vitórias aumentam o grau de responsabilidade mas o treinador considera que se trata de um cenário positivo para a equipa obrigada a elevados níveis de exigência.
“Claro que aumenta. Quando se ganha e se vai em primeiro a responsabilidade cresce. As outras equipas olham para nós de maneira diferente. Toda a gente quer derrotar o Gafanha. É bom. É sinal que vamos em primeiro e queremos lá continuar. Em nenhum momento foi obra do acaso ganhar estes 7 jogos. Em Albergaria, na última jornada, ganhámos bem e fomos superiores em todos os aspetos do jogo. Há boas equipas e nós nos 90 minutos queremos ganhar sempre”.
O treinador não esconde que o Gafanha tem potencial para subir mais alto no futebol português e admite que as condições são boas. "Temos um bom campo relvado, sintético e as condições que um clube como o Gafanha pode oferecer".
O trajeto é feito de boas sensações e de um encaixe positivo no dia-a-dia do clube. "sinto-me bem", resume Carlos Miguel. Diário de Aveiro |