À PRIMEIRA VISTA, O AMOR NÃO É QUÍMICO

Explicar o amor com reacções químicas pode reduzir o encanto do tema de uma conversa sobre o assunto que só o humor pode aliviar e foi isso que fizeram os dois convidados para o ciclo “Havíamos de Falar Disso”, do Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (Laboratório Associado da Universidade de Aveiro) e da Fábrica Centro Ciência Viva, realizada ao final da tarde da passada terça-feira no Teatro Aveirense. É vulgar dizer que entre dois amantes “há uma química...” e a conversa serviu para explicar algumas coisas.

Mas o compositor e intérprete Sérgio Godinho e o licenciado em química Paulo Ribeiro claro não tiveram resposta para tudo. Por exemplo, o convidado especialista em química não teve uma explicação científica para o ciúme assim como os dois não apresentaram uma solução para resolver o sofrimento de um amor não correspondido. A uma pergunta do público sobre o que fazer, o químico aconselhou: “deixem que isso passa…” e Sérgio Godinho acha que “não há nada a fazer”.


Diário de Aveiro


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