O PCP de Albergaria contesta o encerramento da repartição de finanças de Albergaria que estará numa lista de serviços a encerrar. Decisão que estará a ser tomada no âmbito do Programa de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado.
Mesmo admitindo que a “informatização dos serviços prestados pela Administração Tributária tem permitido aos contribuintes cumprir os seus deveres através da internet”, o PCP lembra que “nem todos dispõem de computador com acesso à rede, e poucos são os que sabem lidar com a complexidade de um sistema que todos os anos sofre alterações”.
Adianta ainda que “os postos de internet que existem nas freguesias não são suficientes e não dão “garantia de manutenção do sigilo fiscal” nem garantem a “resolução de questões individualizadas que só um serviço de proximidade e especializado, como as repartições de Finanças, pode oferecer”.
Para já, o Partido Comunista toma a iniciativa de questionar o Governo e vai pedir uma reunião com a direção da repartição de finanças de Albergaria.
Considera que o eventual encerramento do serviço “vai conduzir à deslocalização profissional dos seus funcionários” e à colocação de alguns na mobilidade especial, que os sindicatos têm considerado porta para o despedimento.
“O encerramento do serviço de Finanças de Albergaria-a-Velha traduz-se, portanto, no empobrecimento das famílias que nele trabalham e no empobrecimento do município, cujos contribuintes serão obrigados a deslocações longas e custosas para serem atendidos, quanto aos seus mais básicos direitos de interlocutores com a Administração Central do Estado”. Diário de Aveiro |