A 3ª. Convenção Nacional de Dadores de Sangue que decorreu no Auditório da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém voltou a dirigir críticas ao Governo pelo não cumprimento das isenções para dadores nas taxas moderadoras. O sinal de desagrado voltou a ficar claro.
“Estamos perante uma sede em fazer dinheiro custe o que custar. São sempre os mesmos a ser explorados. Há entidades que fazem milhões de euros à conta do gesto solidário que não devia ter preço estimativo. Aplique-se o respeito integral por quem doa o seu sangue, percorre quilómetros para o fazer. Aplique-se o respeito por quem é penalizado por se ausentar do local de trabalho para cumprir com o seu dever cívico: doar sangue a pensar nos doentes que dele necessitam”, salienta Joaquim Carlos, dirigente da associação de Aveiro.
O dirigente antevê um agravamento dos protestos no curto prazo. “O vulcão de descontentamento e de desmotivação existente pode explodir a qualquer momento. Quando isso acontecer, o que vão dizer e escrever sobre nós? Passa a ser notícia? Pode ser tarde”. Diário de Aveiro |