Diário de Aveiro: Os Festivais de Outono vão na sua nona edição. O que mudou desde o primeiro número?
António Chagas Rosa: Cada programador tem trazido consigo ideias próprias aos festivais. Procurei continuar linhas de programação já existentes (nomeadamente de alunos em pós-graduação e que fazem performance/investigação), introduzindo a pouco e pouco algumas preferências minhas: redução do período dos festivais a um mês, aproximadamente, tornando-os mais generalistas através da inclusão de concertos de jazz português e de espectáculos multimédia nos programas. Tenho também optado por aplicar a verba disponível na apresentação de grandes e jovens talentos portugueses (e estrangeiros ativos na cena cultural nacional) os quais muito necessitam neste preciso momento de palco e de rodagem.
Sente que existe público em Aveiro para um certame desta natureza?
Sim, certamente. Desde há três ou quarto anos constata-se que o público que frequenta os concertos provém maioritariamente da cidade e não da academia. Para esta evolução muito contribuíram as redes sociais onde a programação tem sido, também, divulgada.
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