OBRAS NA DEFESA ADERENTE
NÃO CHEGAM PARA O FURADOURO

O areal ainda está pejado de banhistas, mas isso não impede que as máquinas tenham iniciado, na semana passada, as obras de reabilitação da defesa aderente da praia do Furadouro, em Ovar.
O diagnóstico está feito e não é nada agradável. O caso da praia do Furadouro é gritante, sendo talvez a situação mais grave de erosão costeira da Europa. Segundo dados avançados por Gabriela Moniz dos Santos, directora de Departamento de Ordenamento e Regulação do Domínio Hídrico na Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o avanço do mar foi de 100 metros em 50 anos e sem implementação de qualquer obra de protecção ou de manutenção das existentes. O último inverno foi dos piores de que a população tem memória.
Finalmente, iniciaram-se os trabalhos de protecção da frente urbana, com construção de defesa aderente na frente urbana do Furadouro, avaliados em 713 mil euros.


Diário de Aveiro


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