“Queremos criar uma dinâmica que volte a aproximar a população de Águeda, e da cidade, ao seu rio, e a única forma de o fazer passou pela requalificação dos espaços públicos que circundam o rio, na zona ribeirinha, e ao mesmo tempo criar iniciativas que chamem as pessoas, e penso que isso está a ser conseguido”. Quem o diz é Gil Nadais, presidente da Câmara Municipal de Águeda que, no último sábado, conduziu a visita do denominado “Dia Aberto”, onde o objectivo foi mostrar à população o que foi e está a ser feito para transformar a zona ribeirinha da cidade, num espaço habitável, apetecível e dinâmico. Obras que, neste momento, na globalidade, ascendem a um investimento que ronda os cinco milhões de euros, de acordo com os números avançados pelo presidente da autarquia.
Uma das primeiras obras a ficar concluída, e que foi visitada neste périplo, foi o açude, instalado nas proximidades do edifício do ex-Instituto da Vinha e do Vinho. Uma obra que, de acordo com o autarca, representou um investimento de aproximadamente um milhão e 500 mil euros. Trata-se de uma obra destinada a devolver o rio à cidade e às populações ribeirinhas, através da criação de um espelho de água no trecho do rio que atravessa a cidade, “vital para a promoção de Águeda como destino turístico”.
A par disto, a autarquia avançou para a requalificação do Largo 1.º de Maio, criando infra-estruturas que possam albergar a realização de grandes eventos, como foi o caso do recente “Agitágueda” - que durante três semanas, levou às margens do rio diversos espectáculos culturais. No local, a autarquia apostou igualmente na construção de infra-estruturas aptas a albergar bares naquela zona próxima do rio.
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