A secção de Remo do Clube dos Galitos continua bem viva e a trabalhar com competência apesar do posto náutico estar bem perto do “fim do mundo”, sobretudo porque a curta distância que o separa do centro da cidade, está ligada por um caminho que já deixou de ser estrada há muitos anos (ver foto).
No âmbito de uma aposta forte na formação de jovens talentos, com o objectivo declarado de ter um atleta nos Jogos Olímpicos de 2020, o Galitos entregou a José Velhinho os “remos” de uma embarcação histórica, mas a precisar de uma clara renovação.
Depois de perceber o que faltava, o responsável técnico, juntamente com a equipa de treinadores do clube, encetou um projecto que levou o clube às escolas do concelho, em busca de pequenos atletas que quisessem crescer sob o grito de “canta, canta galo”. Em apenas um ano, o Galitos ganhou “38 novos atletas”, que têm vindo a evoluir diariamente.
Só que poderiam ser muitos mais, garante José Velhinho que, ao Diário de Aveiro, assume o desencanto de lutar, qual D. Quixote contra moinhos de vento: “ nosso problema não está na captação de atletas. Está na fixação. Quem é que aguenta fazer a estrada que liga ao Posto Náutico? Com chuva é lama. Com sol é pó. Os buracos são todo o ano. E temos tido o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, que não sendo da sua responsabilidade arranjar a estrada, vai lá sempre que pode, tapar alguns buracos. São 200 metros intermináveis”.
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