BOMBEIROS DE LOUROSA ADMITEM POSIÇÃO DE FORÇA

O presidente da direcção dos Bombeiros de Lourosa admitiu ontem à Lusa uma posição de força se as autoridades competentes não resolveram a penhora de que a corporação é alvo por não pagar tratamento a bombeiro. Os Bombeiros de Lourosa, em Santa Maria da Feira, foram alvo de uma execução fiscal para o pagamento de 360 mil euros relativo ao tratamento de um bombeiro que sofreu ferimentos num incêndio, em 2010, e que acabou por morrer no hospital, avançou ontem a TSF.
Antes do desfecho fatal, o bombeiro esteve seis meses internado no Hospital da Prelada, no Porto, e era membro do Grupo de Primeira Intervenção (GPI) e não um assalariado da corporação. Nesta situação, considerou o dirigente, o seguro de acidentes pessoais era da responsabilidade da Protecção Civil e não da corporação. “Para os bombeiros assalariados da corporação, que são 27, temos um seguro específico”, explicou. Na sua opinião, a corporação não tem de pagar os tratamentos porque existe um seguro, com tecto máximo de 10 mil euros, e um fundo social do bombeiro para custear as despesas. Ambos se recusam a pagar.


Diário de Aveiro


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