As partes entraram em ruptura total, pelo que em sequência do que foi aprovado na última Assembleia-Geral do clube, a estrutura liderada por António Regala vai entregar, já amanhã, o pedido de insolvência da Sociedade Anónima Desportiva aveirense. “A partir daqui, o futuro do futebol profissional passa a estar nas mãos do senhor Majid Pishyar. Aquilo que ele andou a fazer foi gozar connosco e isso acabou”, referiu António Regala.
A gota de água que fez transbordar o copo deu-se na sequência da aceitação da proposta por parte da Direcção relativamente aos termos apresentados pelo investidor iraniano. “Nós aceitámos a proposta que ele nos apresentou. Posteriormente, veio dizer que queria ficar com a gestão do estádio. Isto é estar a gozar com a Direcção”, reagiu o presidente do clube.
O Diário de Aveiro sabe que a gestão da Sociedade Anónima Desportiva vai muito para além da relação entre António Regala e Majid Pishyar. A sobrevivência do clube joga-se, nesta altura, num tabuleiro onde há duas partes identificadas: de um lado, Nuno Patrão e Ulisses Santos; do outro, o advogado Miguel Azevedo Brandão e um grupo de empresários do norte, que assumem a intenção de ficar com as acções do empresário iraniano.
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