Outorgada em Maio de 2010, com um consórcio da região, a empreitada relativa à drenagem de águas pluviais e residuais da zona Sul do município de Vagos continua problemática. Às reclamações e queixas, por parte de munícipes e juntas de freguesias, junta-se agora a Câmara Municipal. Na passada semana, o executivo de Rui Cruz decidiu, por unanimidade, accionar judicialmente o dono da obra (ADRA) e/ou o consórcio, se entretanto não forem tomadas medidas para “reposição integral das áreas pavimentadas, ou a execução das cauções depositadas para esse efeito”.
Na sua deliberação, o Executivo Camarário decidiu, ainda, não autorizar o dono da obra e o consórcio e realizar os trabalhos que na cessão contratual seriam encargo do município. Paralelamente, resolveu notificar a ADRA para executar, “por entidade terceira”, uma inspecção às condutas, materiais usados e valas da rede de drenagem.
“Isto já lá não vai com paninhos quentes”, disse, ao Diário de Aveiro, o presidente da edilidade vaguense, confirmando que nas quatro freguesias intervencionadas, Santa Catarina, Fonte de Angeão, Ponte de Vagos e Santo André (esta parcialmente), a situação é “insuportável e gravíssima”.
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