“Com as políticas do Ministério da Saúde, na gestão da Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, criou-se um clima de crispação com a Câmara de Águeda, que em nada beneficia a resolução das opções em discussão”. Quem o afirma é Amorim Figueiredo, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Águeda, a propósito do diferendo entre as partes, sobre o futuro do Hospital de Águeda. Devido ao facto de já ter sido director clínico do Hospital de Aveiro, e presentemente presidente da Comissão de Ética do mesmo hospital, Amorim Figueiredo entende dever pronunciar-se sobre esta “quente questão”.
Deixando claro que a Santa Casa “rejeita receber” o hospital, mas admitindo que, na actual conjuntura poderá haver necessidade de parcerias empresariais, Amorim Figueiredo revela que em breve terá uma “reunião urgente” que juntará o presidente da Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga e o vice-presidente da autarquia aguedense. Um encontro que, nas palavras do mesmo, surge “para ver se, uma vez por todas, se vão iniciar as obras para podermos tratar com mais dignidade os doentes que são tratados no nosso hospital, procurando melhorar as suas condições de alojamento”.
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