Ter o computador na sala e não no quarto de dormir, dar formação aos pais ou conseguir que os jovens entre os 16 e 17 anos elucidem os que têm 13 e 14 anos foram três ideias lançadas, ontem, numa sessão dedicada aos riscos que os mais novos correm na utilização da Internet, particularmente quando acedem às redes sociais, nomeadamente o assédio sexual ou a utilização de fotos que denigram a imagem das pessoas.
Um dos maiores riscos do uso das redes sociais são conversas num chat que culminam num encontro real em que há uma vítima. A sessão de ontem, “Os jovens e a segurança na Internet: a perspectiva da PSP”, dedicada a professores, alunos de formação de professores, pais e encarregados de educação, organizado pelo Centro de Competências TIC da Universidade de Aveiro (ccTICua) e o Laboratório de Conteúdos Digitais, pretendeu apontar os perigos e as formas de prevenção.
O perigo maior é, de facto, a marcação de encontros reais entre um menor e um adulto, designado na sessão por “predador”, um pedófilo, que busca crianças e jovens na Internet, principalmente nas redes sociais, perseguindo-as, nomeadamente, no Facebook.
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